sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

DESENHO NA SOMBRA


Objetivo(s) 
- Desenvolver a observação
- Observar as formas das sombras
- Marcar as sombras com desenho
Conteúdo(s) 
- Desenho
- Sombra
Ano(s) 
Creche
Tempo estimado 
20 minutos
Material necessário 
Giz de lousa branco, um para cada criança
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Buscar um espaço cimentado em que há uma sombra bem visível e sentar em volta. Brincar de colocar partes do corpo na sombra e depois tirar. Criar outras sombras com a mão, com a cabeça... Combinar com as crianças de fazer marcas no interior das sombras. Propiciar que uma criança faça sombra com o corpo e as outras desenhem no interior desta sombra. Deixar que elas explorem o desenho e criem suas marcas sem necessidade de contornar as sombras. Não apagar os desenhos e voltar para eles depois que a sombra mudou de lugar, portanto é necessário ter uma sombra de um elemento fixo. Questionar: o que será que aconteceu? Deixar que criem suas explicações orais e corporais. Pode haver crianças que não queiram desenhar no interior das sombras, mas onde tem luz, observe então o que ela pesquisa e intervenha sem rigidez, pois o objetivo é para aguçar a observação e trabalhar com sombra/luz e desenho.
Avaliação 

Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que têm em relação à sombra. Valorize a observação, incentivando-as a buscar outras sombras, assim como a criá-las.
Ao desenharem no interior da sombra, comente a pesquisa das crianças, socializando as descobertas enquanto trabalham. Registre a pesquisa das crianças, o que falaram, como agiram, desenharam, para que possa utilizar como ponto de partida para uma próxima exploração com sombra e desenho.



Plano de aula - Desenho secreto

Pedir para as crianças descreverem uma pequena historinha.
Colocarem seus textos em uma caixinha, e sortear entre a turma.
cada criança desenha sobre o texto que retirou.
Depois de prontos, fazer um varal para expor os desenhos, e o autor do texto deve identificá-lo através do desenho feito pelo colega.

Exemplo:

História: Em um belo dia de sol, a mamãe saiu pra passear com seus filhos, eles fizeram um piquenique, passearam de helicóptero, de avião e de balão. Foi um belo dia.

eles

ELEFANTINHO: IDEIA CRIATIVA

Fazendo Arte Elefantinho


Esta é uma ideia que vinha paquerando faz algum tempo para fazer com minha filha, mas como estava difícil de encontrar língua de sogra ela foi deixada de lado. Ontem ela foi em um aniversário e me trouxe o que estava faltando e hoje pela manhã montamos nosso elefantinho.Foi uma farra!
Você pode utilizar esta ideia em sua sala de aula quando estiver trabalhando animais ou mesmo uma história como a do Elefantinho quecaiu no poço.

A ideia é do site Sponnful Make. Every. Day

Não é difícil de fazer, na verdade é bem simples.
Você vai precisar do molde que pode pegar no tamanho original clicando AQUI 
Lista de materiais:
  • EVA ou papel cartão
  • Língua de Sogra
  • Tesoura
  • Olhos móveis
Como fazer?
  1. Imprima o molde em cartolina, recorte
  2. Risque no EVA ou no papel cartão.
  3. Recorte o elefantinho e marque o lugar de furar.
  4. Fure com estilete e abra passagem com uma caneta.
  5. Coloque a língua de sogra.
Está pronto seu elefantinho

TEXTO ORIGINAL DAQUI

BONEQUINHOS DE CAIXA DE FÓSFORO

Olá professores!

Hoje trago mais uma ideia de como trabalhar com reciclagem e fazer arte com as crianças.
Como sempre, é um trabalho bem simples que pode ser desenvolvido em sala de aula com supervisão dos professores.
Bonequinhos de Caixa de Fósforo Fazendo arte Tratam-se de bonecos fofinhos feitos com  caixas de fósforo.

Os bonecos da foram feitos por minhas filhas Iasmin (11 anos ) e Natascha (7 anos) que viram a ideia no programa ART ATACK e fizeram questão de fazer justamente para postar no blog como ideia para vocês. E , claro, para brincar um bocado também. 

Podem ser utilizado em aulas de arte para trabalhar diversos temas como:
  • Corpo Humano 
  • Identidade e Autonomia
  • Vestuário 
  • Cores
  Para esse trabalho você vai precisar de
  • Caixa de Fósforo
  • Tinta GUACHE (cores diversas)
  • Caneta
  •  Papel ofício
Como vocês podem perceber a parte de cima da caixinha funciona como uma roupa para o bonequinho que pode ser menina ou menino.
Bonequinhos de Caixa de Fósforo Fazendo arte

Como fazer:

  • Comece desenhando na parte de dentro da caixa a roupa íntima de acordo com o sexo escolhido para seu bonequinho. ( Uma ótima pedida para trabalhar Identidade e Autonomia, não é verdade?).
  • Desenhe a cabeça e as pernas do bonequinho e cole na parte de dentro da caixa. ( Estamos trabalhando as partes do corpo. Não é bacana?)
  • Pinte o corpo do bonequinho de cor de pele, preto, bege, branco. Enfim da cor que a preferir.
  • Desenhe os braços  e cole na parte superior da caixa que também será a roupinha .
  • Desenhe a roupinha do menino, ou da menina e pinte.
  • Agora é só vestir o bonequinho e brincar a vontade


Bonequinhos de Caixa de Fósforo Fazendo arte
TEXTO ORIGINAL DAQUI

Estágio Obrigatório I

  Finalmente chegou a hora do Estágio Obrigatório I.
  Estamos no início do ano letivo, na Fase de Preparação.
  Escolhi uma escola de Ensino Fundamental Municipal que fica perto da minha casa, e de cara já irei enfrentar um desafio, pois a escola em questão não possui professora, nem aula específica de artes. O que a professora pedadoga faz, é usar a arte para ensinar as matérias como matemática, português e ciências, através de pinturas, colagens e brincadeiras com brinquedos pedagógicos feitos a partir de materiais reciclados.
  Tudo isso, me deixou um pouco apreensiva, pois não tendo um planejamento específico de artes, onde eu possa adequar meu projeto para o estágio, me deixou sem um norte para seguir, pois eu terei que fazer um projeto interdisciplinar para me adequar às aulas da professora da turma.
  Escolhi o primeiro ano, por acreditar ser mais fácil de lidar com a curiosidade e a atenção dos pequenos. atualmente, a sala possui 28 alunos, e durante a semana seguinte, a diretora pretende desmembrar a turma, para melhorar a qualidade das aulas, pois tantos alunos juntos em uma fase onde são tão dependentes, fica difícil com que a professora atenda adequadamente a necessidade de todos.
  Ano passado quando dei início a este blog, eu  estava prestes a iniciar um estágio renumerado, mas por motivos de força maior, tive que desistir, mesmo tendo conseguido a vaga.
  Agora não tem mais jeito...é hora de encarar a escola e os medos... e que Deus abençoe essa jornada.
 
 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Plano de Aula - Pontilhismo II

Possibilidades de criação “Georges Seurat” 

Pontilhismo, uma nova maneira de misturar as cores. 

No fim do século XIX o desenvolvimento de teorias psicológicas e fisiológicas gerou um certo tipo de conhecimento que começou a ser usado pelos pintores da época. Os impressionistas já pregavam que para se alcançar diferentes tons, as cores não precisariam ser misturadas, mas que poderiam ser colocadas lado a lado em pequenas “porções” e nosso olho se responsabilizaria por misturar as cores e gerar tons intermediários. 

Georges Seurat é considerado aquele que iniciou o movimento artístico conhecido como Pontilhismo, em que o uso de cores não sobrepostas iniciado pelos impressionistas foi aprofundado. Em seus quadros, Seurat usava pequenas pinceladas de forma sistemática, distribuindo-as com perfeição na tela de forma que o observador visse uma tela com inúmeras e sutis transições entre os tons. 

Para os pontilhistas, entre as cores complementares deveria existir sempre uma relação exata, de modo que, a um tom de vermelho, correspondesse outro de verde, e existisse entre ambos uma seção infinitesimal de suporte. 

Nesse aspecto, afastavam-se dos impressionistas, que deliberadamente desleixavam tal relação fixa. 

A justaposição das cores complementares, segundo um esquema matemático, emprestou ao pontilhismo um aspecto inconfundível, que os inimigos da tendência logo alcunharam de «pintura de confete». 

O mestre do pontilhismo – Georges Seurat 

Georges Seurat é considerado aquele que iniciou o movimento artístico conhecido como Pontilhismo, em que o uso de cores não sobrepostas iniciado pelos impressionistas foi aprofundado. Em seus quadros, Seurat usava pequenas pinceladas de forma sistemática, distribuindo-as com perfeição na tela de forma que o observador visse uma tela com inúmeras e sutis transições entre os tons. 

Seurat foi o mais notável dos pintores pontilhistas. Suas telas Um domingo de verão na Grande Jatte, (1884-1886; Instituto de Arte de Chicago), O desfile do circo (1887) e a inacabada obra-prima O circo (1890-1891) são admitidas unanimemente como os pontos culminantes do movimento. 

O pontilhismo revelou-se particularmente apto a reproduzir uma atmosfera vibrante, de luz e calor. Foi também, de certo modo, uma das tendências que melhor anunciaram a abstração de cor e forma a que chegaria, anos depois, a pintura ocidental. 

Seurat produziu muitos escritos teóricos e pintou paisagens, marinhas, cenas de Paris e de outras cidades francesas por onde viajou. 

Fonte: “Fazendo arte com os mestres II” – Ivete Raffa – Ed. Escolar 


Atividades: Pintura em diferentes bases utilizando o pontilhismo.

Objetivos:
a.     Conhecer a vida e as obras de Georges Seurat, as características da sua pintura, as cores utilizadas, os temas abordados, etc. 
b.    Escolher uma obra da artista, fazer a leitura formal e interpretativa.
c.     Apropriar-se da obra e criar obras inéditas, com diferentes materiais e técnicas, partindo dela. 
Atividade 01 – “O grande passeio no rio Senna” – sucata (montagem tridimensional) 

Material: 1 caixa de camisa, papelão, Base branca acrílica para artesanato, Tinta guache, Tinta Acrílica branca, bege, verde e azul (vários tons), tesoura, cola, pincel e palitos de churrasco. 

Modo de fazer:
a.     Passe a Base branca acrílica para artesanato na tampa da caixa (parte interna) e na base da caixa (parte externa).
b.    Pinte o rio na base da caixa. Coloque sobre a base da caixa guache ou tinta acrílica em vários tons e vá misturando sobre a caixa dando pinceladas.
c.     Na tampa, pinte o céu, o chão e as árvores.
d.    Com Tinta Acrílica na ponta dos dedos vá fazendo o pontilhismo no rio e no chão (decalque o dedo com a tinta preenchendo todo o espaço).
e.     Proceda da mesma forma para o céu, o chão e as árvores.
f.     Recorte em papelão os barquinhos, á árvore grande que aparece na obra e o remador.
g.     Cole as partes e pinte com Base branca acrílica para artesanato.
h.     Pinte com guache ou tinta acrílica. Faça o pontilhismo com os dedos.
i.       Cole um palito de churrasco por trás de cada elemento e espete sobre a base (rio e vegetação).
j.      Cole a tampa me posição vertical por trás da base para montar a obra.


Atividade 02 – “Rio de Janeiro” - pontilhismo 

Material: bandeja de isopor, lápis preto e Tinta Dimensional ou Crystal cola (cor de sua preferência). 

Modo de fazer:
a.     Risque o desenho sobre a bandeja de isopor.
b.    Com Tinta Dimensional ou Crystal cola vá fazendo pontinhos para definir o desenho.


Atividade 03 – “Caixinha de madeira” – Crystal cola 

Material: caixinha de madeira, Base branca acrílica para artesanato, Tinta Acrílica, Crystal cola e pincel. 

Modo de fazer:
a.     Pinte a caixinha com Base branca acrílica para artesanato.
b.    Assim que secar, pinte com Tinta Acrílica.
c.     Crie o desenho sobre a tampa da caixinha e preencha com pontinhos.


Atividade 04 – “Tarsila do Amaral” – pontilhismo com Big Canetas Hidrográficas 

Material: cartolina branca e Big Canetas Hidrográficas. 

Modo de fazer:
a.     Conhecer a vida e as obras de Tarsila do Amaral.
b.    Escolher uma das obras, fazer um zoom e desenhar sobre a cartolina.
c.     Com as Big Canetas Hidrográficas preencher todo o desenho com pontinhos.


Conteúdos trabalhados:
  • Leitura formal, interpretativa, releitura, vida e obras George Seurat.
  • Pontos, desenho, textura, tridimensão, planos, composição, harmonia, cores.
Técnicas trabalhadas:
  • Pintura com manchas e impressão com os dedos
  • Atividade 01 - Desenho com pontinhos – Rio de Janeiro
  • Atividade 02 - Desenho com pontinhos – Formas geométricas
  • Atividade 03 - Pintura pontilhista com canetinhas – Atividade 04
Possibilidades de trabalho:
  • Inicialmente apresente aos alunos as obras de Georges Seurat, escolha uma delas (sugestão – “O passeio no rio Senna”).
  • Escolhida a obra, façam a leitura formal da obra (linhas, formas, planos, cores, formas, etc). - No segundo momento faça a leitura interpretativa (O que vejo na obra?, O que está representando, o que me lembra? Qual a mensagem que traz a obra?, etc).
  • Fale sobre o artista Georges Seurat, seu estilo, as cores usadas nas obras, o tipo de pintura, o abuso das linhas e das formas, etc. Converse sobre a técnica do pontilhismo.
  • Fale com as crianças sobre o que acontecia no Brasil e no mundo na época e o que isso influenciou suas obras. - Inspirado na obra escolhida, faça suas próprias obras.
  • Faça uma roda de conversa onde cada criança mostrará sua criação e contará o que aprendeu com o desenvolvimento da atividade, como foi o processo de criação, quais os novos conteúdos aprendidos e quais os relembrados.
Dicas:
1.      Para trabalhar com as Big Canetas Hidrográficas preste bastante atenção na inclinação da caneta. Se ela estiver num ângulo a 90º em relação ao papel, os pontos ficarão bem pequenos, se você inclinar a caneta o ponto irá aumentando de maneira a formar mini tracinhos. Com as canetas numa inclinação de 45º os tracinhos ficarão maiores ainda.
2.    Passe uma camada de spray crystal sobre o trabalho com as Big Canetinhas Hidrgráficas para proteger o trabalho. Isso evitará que manche se respingar alguma gotinha de água.
Observação: 
Para saber mais leia os livros “Comemorando e Aprendendo” I, II, III ou IV de autoria de Ivete Raffa – Editora Giracor. 

Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga
www.iveteraffa.com.br


Retirado daqui.

Plano de Aula: Pontilhismo

Pontilhismo

       O pontilhismo surgiu na França em meados da década de 1880 como um movimento pós-impressionista. É uma técnica de pintura que se baseia na colocação de pontos coloridos muito próximos uns dos outros o que, à distância, provoca uma mistura ótica. Esta técnica de pintura caracteriza-se por “construir” o desenho com camadas sucessivas de pontos de cor até a saturação total da tela.  Também era conhecido como: punctilhismo, neo-impressionismo, divisionismo e cromoluminariamo. Esta técnica baseava-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul
      O artista que mais se dedicou a esta técnica e ao seu desenvolvimento foi George Seurat, pintor impressionista.
    No Brasil, diversos artistas entre 1889 e 1930, empregaram o pontilhismo. Destacam-se,  Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland e Artur Timóteo da Costa, entre outros.
    Em resumo, o pontilhismo consiste em pintar o que é observado aplicando pequenos pontos de cor muito próximos.

Atividade

  1. Onde surgiu o pontilhismo?  Em que século?
  Surgiu na França no século XIX

  1. O que é pontilhismo?
 O Pontilhismo é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, que baseia-se na colocação de pontos coloridos muito próximos uns dos outros o que, à distância, provoca uma mistura ótica. Esta técnica de pintura caracteriza-se por “construir” o desenho com camadas sucessivas de pontos de cor até a saturação total da tela.

  1. Como também era conhecido pontilhismo? 
 Também era conhecido como: punctilhismo, neo-impressionismo, divisionismo e cromoluminariamo

  1. Qual a técnica utilizada no pontilhismo? 
 Baseia na colocação de pontos coloridos muito próximos uns dos outros o que, à distância, provoca uma mistura ótica.

  1. Essa técnica baseava-se em que?
 Baseava-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul

  1. Quem foi o Pioneiro no movimento pontilhista?
  Georges Pierre Seurat

  1. Quais os artistas que mais se destacaram no Brasil?
 Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland e Artur Timóteo da Costa, entre outros.


Atividade prática

         Nestas atividades vamos praticar a técnica do pontilhismo.

Atividade 1

  Risque o desenho sobre  isopor.
  Com tinta guache,  vá fazendo pontinhos para definir o desenho.

Atividade 2

 Em papel cartão crie um desenho, e para colorir, cole pequenas bolinhas de massa de modelar, papel perfurado colorido ou tinta guache, estes formarão pontos que darão formas e cores à imagem.

Retirado daqui: